segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vamos?

Que gostoso seria por hora, pausar tudo o que existe e correr! Acelerar um jipe em uma imensa duna de areia, limpar a espuma do olho em uma festa de Ibiza, comer um kebab de carneiro no afeganistão, esquiar em Aspen, assistir um jogo do Toronto Maple Leafs em Quebéc, ganhar uma bolada em Vegas, surfar nas ondas do Caribe, tomar um café em Paris, um chá em Londres, um whisky na Escócia e uma boa vodka na Rússia. Comer um pastelzinho de Belém em Portugal, ver os monges do Tibet, ver uma vaca impáfia na Índia, ir à bolsa de Nova York, a uma tourada na espanha e dormir deliciosamente na Itália depois de uma bela pizza pro jantar. Vamos?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Náuseas

Preso no tempo, entre um passado de erros e um futuro de responsabilidades. Tendo caminhado um tempo por esta vila de sonhos e estultícies por vezes me vejo completamente perdido. Julgando saber o caminho a percorrer, sinto que tropeço em meu cadarço todas as vezes, e por muitas, quase chego lá. Tenho lutado contra meus próprios demônios, mas estou demasiado cansado, já jovem, de tudo que vem pela frente.

Reflito sobre a vida dos outros, se também passam por isso ou se é um fardo exclusivo, uma sina minha. Há uma grande estrada a percorrer, mas falta ânimo, propósito para encará-la. Devo caminhar por caminhar?

Aguardo o momento de uma grande reviravolta, mas não me vejo como o protagonista de tal drástica mudança. Definitivamente estou entediado de tantas paixões fracassadas de tantos projetos estagnados, de pessoas que vão e vêm em minha vida, e tenho me cansado ultimamente de mim mesmo.

E não há descanso que baste, férias que cheguem pra mim. Justo agora, quando preciso correr parece que estou doente, incapacitado. Escrevo com o vômito de desespero frente as minhas dúvidas e meus sonhos que são tudo que ainda me resta.

Já me peguei esperando uma guerra, o fim do mundo, mas nunca o fim de mim mesmo, seria ridículo morrer assim. Muito dos sonhos e planos que eu tinha quando criança já morreram e tudo que eu mais quero é mostrar o dedo do meio para o mundo, deitar e assistir um filme de comédia. O pior de tudo é que sei exatamente o que fazer para sair desta condição, mas de teimosia não o faço.