terça-feira, 29 de setembro de 2009

Valsa de sentidos no cortejo do amor

Sou eu, o som.
Ouça minha melodia, fiz pra você.
Ouça o tom de minha voz,
minha risada espontânea.
Escute quando digo que te amo,
quando clamo por sua presença.

Já eu, a imagem;
Te mostro a verdade no fundo dos meus olhos.
Lhe apresento os lugares mais fascinantes do mundo,
as sete maravilhas.
E te enxergo como és verdadeiramente,
onde eu sou teu reflexo,
a sua chance de existir para sempre.

Eu me apresento, o cheiro.
Que esconde o teu perfume,
o cheiro de bêbê.
Que de olhos fechados, no silêncio,
se faz perceber.

Por fim, teu prometido, tato
Não há glória em ir ao mar sem molhar os pés,
Em ouvir eu te amo e reprimir o beijo,
Em sentir o almoço e não desfrutá-lo.
Sou eu que na noite dormirá contigo,
que de dia te carregará no colo,
que sentirá tua pele enrrugar-se,
e que morrerá contigo quando não puder te tocar.

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