sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A arte pela arte

Não me pergunte qual escola preconizava essa premissa, niilistas, dadaístas, cubístas, expressionistas, impressionistas, todos farinha do mesmo saco. Um arquétipo. Pincel na mão, uma tela, um galpão abandonado, contas pra pagar, problemas familiares. Achava muito hipócrita grandes aristocratas, alta burguesia, homens de meias e perucas comprando telas por valores astronômicos. Seria revigorante se aqueles que as pintaram ao menos estivessem vivos para se refestelarem em pasta de amendoím e tintas de todas as sortes e localidades do globo. Enfim, circulei o ponto ao qual queria chegar e errei o caminho, eu vinha dizer como agora resolvi me desprender das amarras capitalistas e produzir a arte pela arte, para emocionar as pessoas, incomodá-las, assustá-las ou provocar qualquer outro tipo de sentimento. Acho que é muito válido, não sei se esta é minha alçada mas de concreto sei que é o meu desejo, e hoje, ele prevalecerá.

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