segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dia dos pais.

Esse dia dos pais foi um disparate. Um peça de teatro tão complicada que até agora não entendi. As cortinas fecharam e eu ri, bati palma, mas depois, chorei, fiz uma oração. Meu pai foi o protagonista, quase a noiva, tão esperada. Minha cabeça rodava em duas estações ao mesmo tempo, de um lado a primavera, apaixonada, loira, perfumada, e no oposto o inverno, a saudade de alguém que se foi, um ótimo pai e amigo e o medo quase insuportável da falta de timing que a vida tem para levar quem a gente ama. Só gostaria que meu pai soubesse que acima da admiração e do respeito que tenho por ele só está meu amor incondicional e a minha eterna dívida e gratidão. Me desculpe pai por qualquer coisa e muito obrigado por tudo. Te amo.


Esse texto, por mais humilde que seja, também dedico a memória de um grande amigo, que durante todos esses anos sempre esteve ao lado de meu pai e de nossa família. Você vai deixar muitas saudades. "Déi", esteja bem e olhe por nós. Amém.

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